quinta-feira, 21 de maio de 2009

OUTRAS REALIDADES PELO PAÍS: CLASSES HOSPITALARES GARANTIA DE ESTUDO PARA CRIANÇA EM PERÍODO DE INTERNAÇÃO





“São pouco mais de dez passos e Thiago Rodrigues está na escola. As provas e lições percorrem um caminho mais longo. Internado há sete meses no Hospital do Câncer A.C. Camargo, na capital, ele acompanha aqui o que seus colegas de classe da 3ª série fazem em Rondônia, a 3,6 mil quilômetros de distância. Thiago se beneficia de uma modalidade de ensino especial que começa a crescer no País: as classes hospitalares.”
Ligadas a escolas locais e com a ajuda das instituições em que as crianças estão matriculadas, elas surgiram para garantir o direito à educação, mas acabam colaborando também na recuperação dos pacientes.
Há registro de apenas 66 classes hospitalares no Ministério da Educação (MEC). É muito pouco, considerando que o País tem 6.400 hospitais. Mas o próprio governo acredita que existam mais. Do total, 47 delas estão em instituições públicas e o restante, em particulares. "Todo hospital deveria ter uma pedagoga, assim como tem um psicólogo, um assistente social", diz Amália Neide Covic, coordenadora do setor de pedagogia do Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer (Graac). No mês passado, ela promoveu um fórum de discussão sobre as classes hospitalares na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e têm notado mais interesse de educadores e médicos pelo assunto nos últimos anos.
Maria Genoveva Vello, pedagoga voluntária há décadas no Hospital do Câncer, lembra que médicos e enfermeiros desconfiavam de seu trabalho quando ajudou a fundar a Escolinha Schwester Heine, nos anos 80. "Achavam que íamos atrapalhar os tratamentos", diz. Hoje, a classe - que leva o nome da primeira enfermeira da pediatria da instituição - tem 13 professoras e 3 salas em setores diferentes do hospital. As educadoras são ligadas às secretarias municipal e estadual de Educação, mas planejam internamente as atividades. Os trabalhos levam em conta o desenvolvimento de cada criança e informações obtidas nas escolas em que estão matriculadas. Lições, provas e outros relatórios de desempenho são enviados ao hospital e voltam à escola de origem depois de prontos. Notas ou avaliações são sempre consideradas pelas instituições, o que impede que a criança perca o ano.
A CLASSE HOSPITALAR “não é uma brinquedoteca. Existem compromissos que devem ser cumpridos, assim como na escola", explica Mônica Cristina Santos Moreira, professora que atua no Hospital Geral de Bonsucesso, na zona norte do Rio. "No lugar do exercício para casa, aqui temos o exercício para cama. E há também o momento do brincar, que seria a hora do recreio", completa.
Apesar do termo classes hospitalares, quase nunca há turmas nos hospitais, principalmente por causa das idades diferentes dos alunos. "É preciso adaptar o conteúdo ao contexto do internado. Dependendo da doença, às vezes o trabalho diário dura só 10, 15 minutos", explica Amália. Muitas das aulas ou atividades são feitas no leito. "Gosto demais de matemática", diz Ramon Pereira Leão, de 10 anos, internado no Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio. Em seu quarto, a professora aplica jogos numéricos, para treinar raciocínio. Por causa do tratamento de um câncer no rim, os médicos ainda não o liberaram para ir à escola.

A comerciante Marilane Brixi, mãe de Mahala Brixi Gerardi Marinho, de 7 anos, achou que a educação da filha seria prejudicada quando teve de se mudar de Joinville para tratar um linfoma no Centro Infantil Boldrini, em Campinas. A internação prevista era de seis meses. "Ela perderia a escola justamente quando iria para a 1ª série." Hoje, a menina já sabe ler e escrever e está aprendendo a fazer contas.Para a mãe, o acompanhamento praticamente individual da professora do hospital ajudou na alfabetização da filha. "As professoras da escola em Joinville disseram que ela está adiantada com relação às outras crianças da classe." O hospital de Campinas atende cerca de 260 crianças e adolescentes.
Segundo o pediatra da Unifesp Rudolf Wechsler, o contato escolar aproxima a criança internada de seu cotidiano. "Dá uma sensação de cura e de que vai sair daquele lugar, o que ajuda na recuperação", diz. A medicina moderna, completa, é feita justamente com essa interdisciplinaridade, mesclando profissionais de saúde e educação. "Brincar e estudar são formas de humanização do tratamento", afirma o chefe da Oncologia Pediátrica do Inca, Sima Ferman.
A primeira classe hospitalar de São Paulo surgiu na Santa Casa de Misericórdia, na década de 50. Hoje, são 12 hospitais ou centros de saúde públicos com o atendimento, entre eles o Hospital das Clínicas da USP - que inaugurou as classes recentemente - e o do Servidor Público Estadual. São 32 professores paulistas atualmente trabalhando nessa modalidade. O Hospital São Paulo, da Unifesp, estuda a criação de classes hospitalares em 2007. O serviço existe em instituições de Ribeirão Preto, Porto Alegre, Curitiba e Manaus.

Os cursos de graduação de formação de professores, no entanto, pouco falam da educação especial, voltada para crianças com problemas de saúde. O Hospital do Câncer oferece cursos de capacitação, sempre lotados. As dificuldades vão desde a condição psicológica e física do aluno até a necessidade de um trabalho interdisciplinar, já que não há professores de todas as áreas.
"A rotina de um hospital é muito diferente da de uma escola. A criança está aqui hoje, amanhã pode não estar mais", diz a professora Carolina Coutinho, que aprendeu braile para trabalhar no ambulatório de oftalmologia do Hospital do Câncer e atender crianças que sofrem de retinoblastoma, o tumor da retina. Cheia de botons coloridos pendurados no uniforme, ela apresentava aos alunos na semana passada uma urna com botões musicais para simular uma eleição. Eles escolhiam entre votar na boneca ou na bola. "Depois que começou a escolinha aqui, acabou o chororô."
É muito bom percebermos o quanto Campos está evoluindo no que se refere a Pedagogia hospitalar, pois de todo o interior do Estado do Rio de Janeiro somos pioneiros em oferecer esse serviço desde maio de 2007.
Esse projeto é um sucesso e faz a diferença com certeza no tratamento das crianças. É uma pena que alguns governantes não vejam a necessidade de oferecer esse serviço nos hospitais públicos.
É frustante saber que a prefeitura atual não deu continuidade a esse projeto tão bonito que foi iniciado no Hospital Ferreira Machado e que tanto confortava os pais ao verem seus filhos mesmo na dor da doença, tendo momentos de trocas e alegrias com a pedagoga e a recreadora do hospital.
É importante parabenizar a direção da Santa Casa de Misericórdia que através de sua gestão consciente e humanizada, mantém esse serviço de Pedagogia Hospitalar em parceria com a União de Ex. alunas Salesianas. Isso demonstra um espírito visionário e inovador no interior do Estado do Rio de Janeiro.
E vocês alunas? Comentem sobre o texto acima. O que pensam sobre o atendimento pedagógico hospitalar? Que realidades vocês presenciaram através dos estágios na classe hospitalar?

16 comentários:

Anônimo disse...

Penso que o atendimento pedagógico hospitalar vai além de um atendimento voltado para a melhoria de qualidade de vida da criança hospitalizada, a Pedagogia Hospitalar é uma forma de garantir que o atendimento escolar seja efetivado, evitando evasão escolar e altos índices de repetência, além de proporcionar momentos prazerosos para a criança hospitalizada, quebrando tabus e preconceitos que até então existiam, além de dar enfoque e garantir a questão da humanização tão necessária no ambiente hospitalar.
É muito satisfatório saber que esse ambiente que, até pouco tempo atrás, era visto como local onde a criança hospitalizada deveria permanecer inerte ao mundo que a rodeia, devido a sua enfermidade, hoje com o crescimento dessa área, nota-se a importância do profissional da educação no contexto hospitalar, visto que a criança ao ser hospitalizada já se sente podada de seu meio social e escolar, e o atendimento educacional e lúdico dentro do hospital auxilia sua recuperação.
Trata-se de uma Pedagogia do presente, centrando-se na situação emergencial e transitória do educando hospitalizado, criando a oportunidade de interação com o enfermo, equipe hospitalar, família e escola. É uma nova realidade de atuação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, pois envolve saberes em prol da vida.
Ainda não vivenciei a prática hospitalar, mas se Deus quiser será uma experiência única, pois como futura pedagoga deverei promover experiências vivenciais dentro de um hospital como brincar, pensar, criar, trocar favorecendo assim o desenvolvimento da criança, que não deve ser interrompido em função de uma hospitalização.

Andréa de A. Pessanha - 7º Período

Anônimo disse...

O atendimento pedagógico hospitalar o que pude ler o texto, confirmei e avaliei o quanto é importante este atendimento,passei por situação semelhante vi o quanto é difícil conseguir conciliar que a criança tenha um acompanhamento pedagógico estando internada. Favorece também a familia dando um suporte e direcionando para que não fique pensando no problema em a criança se encontra.

Olivia 7º Período

Anônimo disse...

Não tive a oportunidade de estagiar em um hospital ainda.Mas acho de suma importancia o trabalho de pedagogos no local, resgatando o que se perde com o sofrimento que é o aprendizado, no momento mas sofrido do paciente e da familia,ter momentos de instrução passa a ser um lazer uma terapia boa para o paciente
Particulrmente acho que o trabalho tende a crescer pois não é só crianças que necessitam desse tipo de atendimento mas adultos tambem, imagina um universitario acidentado que ve um periodo perdido por conta de um acidente, com profissionais capacitados trabalhando nos hospitais metade desse problema estara resolvido esse é só um dos casos ,onde podemos confirmar que a necessidade há só falta boa vontade das prefeituras e hospitais para que isso aconteça,fazendo daquele momento triste um meio alegre de não se perder o conhecimento.

Marlúcia
6ºperiodo

Anônimo disse...

Penso que enquanto e educação estiver atrelada ao poder público vamos viver com esse dilema.Precisamos exercitar nosso direito de cidadão e exigir das autoridades os direitos escritos na legislação.Infelizmente nem todos tem essa consciência de fazer o bem ao próximo visando somente seus interesses e não de outrem.A pedagogia hospitalar visa esse interesse trabalhando de forma interdisciplinar com outras áreas de conhecimento.Ainda não vivenciei o estágio no campo hospitalar mas com certeza será uma experiência única, pois como pedagoga visarei a formação do indíviduo na sociedade, proporcionando momentos de lazer e alegria a esta criança que muitas das vezes deixa de voltar a estudar por motivo de vergonha ou de outros complexos.Creio que nossos governantes deveriam rever seus conceitos e proporcionar este benefícios a essas crianças.

Ana Laura Gama Felipe
7º período

Anônimo disse...

Oi liliana,nao fiz o estágio no hospital ainda...mas está por vim logo,logo.Sei que viverei uma experiência como nenhuma outra,mas preciso primeiro acreditar que será gratificante...meus medos e anseios me mostram que nao será uma experiência qualquer, e, sim, uma luta contra meus medos e desejo de acertar onde mais me incomoda...a vida no hospital.
Creio que darei conta mas preciso me preparar psicologicamente para ver o que nao desejo e saber q posso levar carinho, muito mais que ensinamento,porque neste estado a criança precisa de atenção,afeto,muito amor e paciência ...aí sim teremos um trabalho gratificaficante e envolvente com a criança e a familia.
A pedagogia hospitalar veio para acrescentar mais opotunidades e solidariedade as familias onde o estudo muitas das vezes não faz parte de sua rotina.Com o contato com as pedagogas eles criam vinculos escolares e voltam as salas de aulas acreditando em dias melhores pelas experiencias que tiveram no hospital.
parabens para nós que estamos inseridas neste trabalho humanitario.bjs
Lindinha-7ºperíodo

Anônimo disse...

Liliana,ainda não tive a oportunidade de estagiar na Classe Hospitalar,porém posso afirmar, que é um dos meus grandes sonhos no momento.
Com base no texto acima,podemos observar o quão importante é essa modalidade de ensino especial que começa a crescer no país,a qual é denominada de Classes Hospitalares.A mesma tem como objetivo adaptar o conteúdo trabalhando de acordo com o contexto de vida da criança internada ,de maneira lúdica onde o internado tenha uma boa recuperação de seu quadro clínico.
Ass:Claudia Jaqueline Batista,7°período do curso de pedagogia.

lidiane disse...

PENSO QUE A PEDAGOGIA HOSPITAL VAI ALÉM DE UMA RECREAÇÃO HOSPITALAR, POIS A CRIANÇAS NECESSITAM DAR CONTINUIDADE AOS SEUS ESTUDOS.
O PEDAGOGOHOSPITALAR POR MEIO DO ACOMPANHAMNETO EDUCACIONAL, IRÁ RESGATAR VÁRIOS SENTIMENTOS NESSAS CRIANÇAS COMO ACEITAÇÃO, AUTO ESTIMA, SEGURANÇA, UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA E A CONTINUIDADE DO DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES QUE EAS APRESENTAM.
SEREMOS MEDIADORES, PARA RECUPERARMOS TABÉM SENTIMENTOS DE AMOR PRÓPRIO ENTRE OUTROS E ASSEGURANDO VALORIZAÇÃO DA VIDA DO PACIENTE.
ESTAR NA PRÁTICA HOSPITALAR ,É MARAVILHOSO, POI SEI QUE POSSO FAZER A DIFERENÇA NA VIDA DE CADA CRIANÇA E FAZE-LAS SORRIREM EM MOMENTOS MUITO DIFÍCEIS.

Anônimo disse...

A Pedagogia Hospitalar é uma nova perspectiva educativa, tendo como objetivo o acompanhamento pedagógigo no período em que a criança ou adolescente estiver hospitalizado.
Compreendo a responsabilidade deste trabalho, a dimensão humanitária de levar alegria, ludicidade, amor, carinho e prazer para o ambiente hospitalar.Mas, penso que preciso preparar-me para mais este desafio, pois é necessário ver a dor, sentí-la e abstraí-la, visando o bem estar de cada criança.


Marbelly- 7° Período

Anônimo disse...

Anônimo disse...
A pedagogia hospitalar do texto lindo ressalta a certeza de nos entusiasmar para enriquecer o nosso estágio e a nossa futura carreira, pois pedagogos de hoje tem uma missão de dar continuidade ao trabalho belíssimo que estar sendo desenvolvido na Santa Casa.
Neste contexto, a minha prática vem sendo favoricidade mediante do estágio,que serve de bússula para impulsionar a minha vida profissional,contribuindo não só para os enfermo como para todos um sentido mais amplo,trocando as experiências que as mesmas vem construindo para a aprendizagem cognitiva, cultural e emocional proporcionando assim um melhor quadro de saúde.
Em virtudes dos fatos citados, o trabalho pedagógico ajuda na recuperação dos enfermos e resgatando a auto estima, e proporcionando um momento de prazer mediante dos sofrimentos.
"Há os que lutam um dia e são bons, há os que lutam muitos dias e são muitos bons,Há os que lutam um ano e são ainda melhores, há os que lutam a vida inteira, estes são imprescindíveis." Que esta citação nos faça a cada dia lutarmos para fazer a diferença.
Nivea de Matos 7°Período.

Anônimo disse...

Anônimo disse...
vejo a pedagogia Hospitalar com uma nova espectativa para as crianças hopitalizadas, principalmente para áquelas que precsam ficar mais tempo no hospital, pois os pedagos ofercem momentos de aprendizagem unidos a diversão e carinho, devolvendo a criança àquele sorriso que ficou para traz,ao saberque ia ficar longe de casa.
É muito bom saber que nossas crianças estão tendo oprtunidades de continuar interagindo com a aprendizagem, mesmo quando estão em um hospital, que com certeza é um lugar em que ninguém deseja estar.É uma pena que existem pessoas que não conseguem entender a importância desse trabalho na vida de nossas crianças.
Hoje foi o meu primeiro dia de estágio, e foi uma grande emoção perceber a alegria das crianças ao participarem das atividades,elas se comportaram como se estivessem realmente em uma escola e por alguns momentos se esqueceram das agulhas, do soro e dos remédios e deixaram a alegria reinar em suas vidinhas como um toque de magia.Amei esse momento e sei que o próxomo será bem melhor, agradeço a faculdade por essa inesquessível experiência.
Marenilse Regina - 7º período

Anônimo disse...

Liliana, fiz estágio no hospital e pude constatar a suma importância desse trabalho para a criança. A criança hospitalizada fica muito isolada da escola e da sociedade. Esse trabalho é muito importante para devolver a criança esses momentos prazerosos e também de ensino. É um trabalho onde a escola é vivenciada dentro do hospital, onde a criança tem a oportunidade de continuar aprendendo mesmo estando internada. Muitas escolas disponibilizam a tarefa de casa para que a criança a realize no hospital com a ajuda do pedagogo que atua no hospital. sem contar a alegria das crianças em estar brincando na salinha especial. Isso é muito importante para devolver a autoestima a criança e evitar a evasão escolar ou até mesmo a repetência que poderá acontecer por causa do tempo que a criança ficará internada. O hospital precisa continuar a oportunizar o desenvolvimento e a humanização da criança na sociedade e principalmente, ajudar na recuperação da criança.
Gislaine - 7º Período

Anônimo disse...

O atendimanto pedagógico hospitalar vai além das expectativas de um atendimento voltado para a inclusao do aluno que está afastado da escola por um momento de dor , ou seja ou seja a pedagogia proporciona a esse aluno momento de leitura, lazer e e inclusao social.A pedagogia hospitalar é criativa e motiva a crinça a aprender tendo satisfação .
E tudo isso nos trás tanta satisfação, é um aprendizado cheio de emoção, onde ómente o amor pela educação pode vencer qualquer dificuldade.

Camila Luiza 7º período

Mês da Juventude disse...

Pedagogia Hospitalar
Esse não é fenômeno recente. Fonseca e Ceccim (1999) abordam o assunto e esclarecem que, a partir da segunda metade do século XX, observou-se que, em países desenvolvidos, como Inglaterra e Estados Unidos, orfanatos, asilos e instituições que prestavam assistência a crianças violavam aspectos básicos do desenvolvimento emocional das mesmas, por falta de atendimento integral. Concluiu-se igualmente que tais lacunas apresentavam o risco de seqüelas as quais, na vida adulta, poderiam evoluir para condições psiquiátricas sérias.
Decorreu daí a iniciativa de implementar experiências educativas para crianças e jovens internados em instituições hospitalares. Com o transcorrer do tempo, a providência foi também incorporada a hospitais brasileiros, com idêntico objetivo.
A despeito da justiça social dessa iniciativa, verificamos que, em nosso país, a escolarização de crianças e adolescentes hospitalizados não tem merecido atenção suficiente, por parte do poder público, seja em nível municipal, estadual ou federal. Na verdade, a ampliação dessa modalidade de educação ainda é incipiente em nosso país. Em contra partida temos o ISECENSA sendo pioneiro nessa atuação, contribuindo assim para uma pratica de seus alunos mais consistentes e real da difícil tarefa de educar independente do local ou de sua situação momentânea.

Reginaldo Ferreira 8º Período

Sandrinha disse...

A PEDAGOGIA HOSPITALAR FOI UM GANHO MUITO EXPRESSIVO PARA OS ENFERMOS,PAIS E RESPONSÁVEIS E AOS PEDAGOGOS DE MODO GERAL.
ESSA PRÁTICA PROFISSIONAL TEM UMA IMPORTÂNCIA SOCIAL MUITO GRANDE ,POIS LEVA ATÉ AO ACAMADO,A OPORTUNIDADE DE SE FAZER PRESENTE AO MEIO ESCOLAR,MESMO FORA DELE.AGRADECEMOS A QUEM TEVE A IDÉIA E DAÍ SE FORMALIZOU ESSA EXPERIÊNCIA MARAVILHOSA DE CIDADANIA,AMOR ,DEDICAÇÃO E ACRESCENTANDO PARA O CURSO DE PEDAGOGIA ,MAS ESSE LEQUE DE SEGUIMENTOS,A PEDAGOGIA HOSPITALAR.A SALA DE AULA NUM AMBIENTE ADVERSO COMO O HOSPITAL.
SANDRA TRINDADE 8ºPERÍODO PEDAGOGIA -ISECENSA

Viviane Dias disse...

Depois de tudo que estudamos sobre o tema e os estágios realizados posso dizer que esse trabalho é o mais envolvente e encantador que traduz a humanização de educar.
Quando comecei a ouvir sobre o tema achei muito interessante a idéia de transformar a rotina do hospital num lugar de trocas, aprendizagens e afeto.
Com o estágio realizado na Santa Casa de Misericórdia tive a oportunidade de estar em contato com essa realidade que foi muito significativa na minha formação.
É muito gratificante ver a satisfação da criança e da família naquele momento que a criança deixa um pouco a rotina do hospital.
Todo dia as crianças ficam esperando que a sala abra e ao fechar eles resistem em sair.
Tive a oportunidade de ter dois depoimentos sobre esse trabalho que é realizado.
Uma criança de 5 anos diz:" Gosto muito das histórias, das atividades e de tudo.É divertido"
E a mãe dessa criança diz:" É muito bom para a criança e para as mães também.Tira o clima de hospital e a criança se distrái."
Logo, acredito muito nesse trabalho e no 8° período pretendo continuar estagiando na área e acredito que Campos deve crescer nessa conscientização,pois depois da semente que foi lançada apesar da falta de sensibilidade de uns, outros serão motivados.
Viviane 7° período

priscila disse...

Amei essa forma de educaçao VIVA!!