domingo, 22 de março de 2009

Escola e gestão democrática: realidade ou utopia?


A democracia é uma construção, mas como vem se dando a consolidação dessa em nosso país? Em nossa história, alternamos momentos de repressão e liberdade. Não faz muito tempo que saímos de uma severa ditadura e passamos a viver em um regime democrático. Claro que hoje ainda precisamos enfrentar muitas lutas para garantir os direitos à cidadania e a escola pode e deve ajudar a transformar a maneira como a qual nos relacionamos com a democracia. Ela mesma deve ser um espaço de exercício dessa convivência democrática.


Diariamente falamos em uma escola democrática, mas muitas delas ainda estão reprovando indiscriminadamente durante anos consecutivos alunos, sem considerar o ser diferente e os vários conhecimentos já adquiridos na sua vivência. Essas questões perturbam muitos educadores preocupados com o sucesso educacional.


Será que existe, na verdade, interesse em uma gestão democrática? Qual seria então o papel da democracia na escola?


Percebe-se muitas vezes, na gestão educacional, uma administração voltada com ações na verdade, reprodutoras de uma sociedade infelizmente alienada e passiva, ditando regras e não estabelecendo uma relação dialógica ideal com os envolvidos, estabelecendo meramente uma transmissão de ordens, alegando na maioria das vezes cumprirem determinações que lhes vem de cima não proporcionando assim, momentos para discussão..”... Todas as iniciativas de política educacional, apesar de sua aparente autonomia, têm um ponto em comum: o empenho em reduzir custos, encargos e investimentos públicos, buscando senão transferi-los e/ou dividi-los, com a iniciativa privada e organizações não governamentais”(ROSSI, 2001)


A participação é muitas vezes, limitada, controlada e puramente formal. A estrutura técnica se sobrepõe aos indivíduos envolvidos e o poder e a autoridade (leia-se: autoridade : como não prática social - sem visão crítica) se instalam de forma sutil , com obediência, dentro de uma perspectiva clássica de administração que repudia a participação, o compartilhar idéias, a liberdade para expressar-se , a deliberação de decisões e o respeito às iniciativas.


A questão do controle ainda é muito forte e mesmo sabendo que o poder e a autoridade são necessários em muitos momentos dentro de várias organizações, intermediando e viabilizando ações criativas para melhora, observa-se ainda um controle rígido, um descompromisso e muito pouca participação da comunidade escolar como um todo (professores, pais, funcionários, lideranças de bairro) no processo da gestão escolar, causando assim automaticamente uma acomodação, em que as pessoas não se mobilizam para nada e ficam alheias, esperando sempre serem orientadas ou então aceitando passivamente tudo que venha das “autoridades competentes”, sem quer que seja , nenhum questionamento crítico construtivo.


Nota-se com freqüência que esta suposta “gestão”, se mascara como sendo democrática e acaba que atendendo de forma a não priorizar princípios básicos democráticos, ocasionando o aumento da produtividade, a massificação do indivíduo, afastando não só o caráter da coletividade , como também o diálogo e o processo decisório.


O uso da autoridade dentro de uma gestão educacional, deve ter o cuidado de não se estender a um modelo vertical, devendo essencialmente privilegiar as relações horizontais entre seus integrantes, mediando as discussões, as trocas de idéias, legitimando assim, verdadeiras ações democráticas.

A escola deve ser vista como um lugar privilegiado para a construção do conhecimento e como eixo base das relações humanas, viabilizando não só a produção de conhecimentos como também de atitudes necessárias à inserção neste novo mundo com exigências cada vez maiores de cidadãos participativos e criativos.

A escola que deseja ser democrática em sua essência, tem que juntamente com a comunidade repensar e reestruturar o sistema de ensino e de aprendizagem para alcançar o tão sonhado e não utópico do sucesso escolar. É assim, em pequenas, mas significativas ações que conseguiremos a democracia, não nesse espaço pedagógico chamado escola, mas transportaremos também para fora desse, transversalizando em todos os ambientes da nossa realidade.

É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e externa, a fim de que assumam o papel de co-responsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para a atual clientela da escola pública e para que isso aconteça é preciso preparar um novo diretor, libertando-o de suas marcas de autoritarismo redefinindo seu perfil, desenvolvendo características de coordenador, colaborador e de educador, para que consigamos implementar um processo de planejamento participativo de representantes dos segmentos da comunidade interna (diretor, vice-diretor, especialistas, professores, alunos e funcionários) e externa (pais, órgãos/instituições, sociedade civil organizada).

Observa-se pelo que tenho notado, que o gestor ou diretor escolar assume uma nova centralidade organizacional, sendo o que deve prestar contas pelos resultados educacionais conseguidos, transformando-se no principal responsável pela efetiva concretização de metas e objetivos, quase sempre centrais e hierarquicamente definidos. Neste sentido, esta concepção de gestão introduz uma nova nuance na configuração das relações de poder e autoridade nos sistemas educativos.

Falar em gestão democrática nos remete, portanto, quase que imediatamente a pensar em autonomia e participação.
Quais são os instrumentos e práticas que organizam a vivência da gestão escolar? Em geral, esses processos mesclam democracia representativa - instrumentos e instâncias formais que pressupõem a eleição de representantes, com democracia participativa - estabelecimento de estratégias e fóruns de participação direta, articulados e dando fundamento a essas representações.

Vários autores, como Padilha (1998) e Dourado (2000), defendem a eleição de diretores de escola e a constituição de conselhos escolares como formas mais democráticas de gestão. Outro elemento indispensável é a descentralização financeira, na qual o governo, nas suas diferentes esferas, repassa para as unidades de ensino recursos públicos a serem gerenciados conforme as deliberações de cada comunidade escolar.

Em seu projeto político-pedagógico, construído através do planejamento participativo, desde os momentos de diagnóstico, passando pelo estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas, execução e avaliação, a escola pode desenvolver projetos específicos de interesse da comunidade escolar, que devem ser sistematicamente avaliados e revitalizados.

A gestão democrática da escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais - eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação, que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em um sistema de ensino que igualmente promova a participação nas políticas educacionais mais amplas.

A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO, DO CONTEÚDO DO VÍDEO E DAS DISCUSSÕES EM SALA DE AULA, COMO VOCÊ OBSERVA A QUESTÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA SUA REALIDADE? GESTÃO DEMOCRÁTICA É UMA REALIDADE OU AINDA É UTOPIA?O QUE VOCÊ PENSA SOBRE A ELEIÇÃO DE DIRETORES?

Fontes:

http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=2666

http://www.centrorefeducacional.com.br/gestdemaut.htm

28 comentários:

Anônimo disse...

INFELIZMENTE PODEMOS DIZER QUE AINDA NÃO É UMA REALIDADE, POIS EM MUITAS ESCOLAS OS DIRETORES NÃO FAZEM DE SUA EQUIPE UM GRUPO PARTICIPATIVO, NO QUAL TODOS POSSAM CONTRIBUIR PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE ENSINO. UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA É AQUELA EM QUE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR, TODOS ENVOLVIDOS COM O PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM VISAM E IDEALIZAM UMA EDUCAÇÃO QUE LEVE A UMA MELHOR VISÃO DE MUNDO E UMA PERSPECTIVA DE VIDA. PARA ISSO, É IMPRESSINDÍVEL A PARTICIPAÇÃO GERAL, A TROCA DE EXPERIÊNCIAS, A LUTA DE TODOS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. É NECESSÁRIO UMA RELAÇÃO HORIZONTAL, O SABER FALAR E O SABER OUVIR, ACEITAR SUGESTÕES, IDÉIAS. É ASSIM QUE FUNCIONA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA. É DESSA FORMA QUE OS OBJETICOS TRAÇADOS SERÃO ATINGIDOS. SOU A FAVOR DA ELEIÇÃO DE DIRETORES. COLOCAR NA DIREÇÃO DAS ESCOLA PESSOAS CAPACITADAS E PREPARADAS VISANDO O SUCESSO DA ESCOLA. LÍDIA

Anônimo disse...

PEDAGOGIA EMPRESARIAL
Para que uma empresa precisa se dar bem tem que ter iniciativa de ajuda as pessoas. A agilidade é fundamental, as pessoas precisam se sentir motivadas dentro do ambiente do trabalho, a fim de aumentar a qualidade e mostrar resultados satisfatório e que ele seja habilitado para a produção dento da empresa. O objetivo de muitas empresas durarem muitos anos é porque ele tem uma marca a Lovemarkis. Nos dias atuais a coletividade é a chave do sucesso, para haver um bom trabalho tem que ser planejada , controlada e organizada. Com essa preocupação de dirigir terá resultados de uma visão futura. Para que haja relacionamento dentro da empresa o pedagogo, conhecendo cada pessoa , ele vai trabalhar com a aprendizagem conhecendo os limites de cada pessoas ,para um bom relacionamento.

Helena 7° período

Anônimo disse...

PEDAGOGIA EMPRESARIAL
Para que uma empresa precisa se dar bem tem que ter iniciativa de ajuda as pessoas. A agilidade é fundamental, as pessoas precisam se sentir motivadas dentro do ambiente do trabalho, a fim de aumentar a qualidade e mostrar resultados satisfatório e que ele seja habilitado para a produção dento da empresa. O objetivo de muitas empresas durarem muitos anos é porque ele tem uma marca a Lovemarkis. Nos dias atuais a coletividade é a chave do sucesso, para haver um bom trabalho tem que ser planejada , controlada e organizada. Com essa preocupação de dirigir terá resultados de uma visão futura. Para que haja relacionamento dentro da empresa o pedagogo, conhecendo cada pessoa , ele vai trabalhar com a aprendizagem conhecendo os limites de cada pessoas ,para um bom relacionamento.

Helena 7° período

Anônimo disse...

Ainda é uma utopia porque se diz em uma escola democrática mais na pratica não vivemos essa democrática .A escola de hoje ela é deparada por gestores centralizado e autoritários em que não busca uma gestão descentralizada dando oportunidades para que todos participem impedindo o crescimento e envolvimento de todos. A eleição para direção de uma escola deveria ser feita diante de todos que trabalham na escola e com toda comunidade escolar não deveria ser um cargo político pois não há uma democracia.

Adriana lírio 6ºperíodo

Anônimo disse...

A ESCOLA QUE SONHAMOS AINDA NÃO É UMA REALIDADE,FALAMOS EM GESTÃO DEMOCRÁTICA ONDE TODOS POSSAM SE ENVOLVER NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM.UMA GESTÃO VOLTADA PARA OS PROFISSIONAIS E ALUNOS É AQUELA QUE É VISTA HORIZONTALMENTE.PARA REALIZARMOS UMA ELEIÇÃO DE DIRETORES DEMOCRATICAMENTE É NECESSÁRIO QUE TODOS PARTICIPEM DA ESCOLHA.E QUE ESTE PROFISSIONAL ESTEJA CAPACITADO PARA EXERCE SUA FUNÇÃO .A LUTA PELOS NOSSOS DIREITO DEVE CONTINUAR EM BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

GEILSA DA SILVA LIMA - 6º PERÍODO

Anônimo disse...

"ESCOLA E GESTÃO DEMOCRÁTICA: REALIDADE OU UTOPIA?"uma utopia Não podemos dizer que é utopia mas também não é a realidade de todas as escolas, muitas delas não aderem uma gestão democrática, em que visa a participação de todos o que dificulta o sucesso, pois este
só acontece se houver uma ação coletiva dentro da escola, em que todos possam opinar para a melhoria da escola e também da empresa até porque a escola é uma empresa.
A eleição de diretores é um ato que deveria ocorrer partindo da´premissa de que todos poderão opinar havendo uma gestão democrática e o convocado terá queser uma pessoa capacitada e que os próprios membros da empresa irão eleger, cotribuindo assim para uma ação coletiva e garantindo o sucesso da mesma.
Patrícia 7período

Anônimo disse...

A escola não pode mais ser vista como uma estrutura estática, com vários níveis hierárquicos em que se prioriza o controle e a centralização do poder.
A igualdade entre os participantes da getão da escola é a condição mais importante para se pensar à possibilidade da participação e a democracia em sua configuração prática.
Poderemos tê-la no mero discurso ou na utopía, mais na prática só se tornará possível pela igualdade entre pessoas.

Anônimo disse...

A gestão democrática é um tema de grande relevância e muito discutido tanto no âmbito escolar quanto no âmbito acadêmico por se tratar do principal eixo norteador do processo educativo de qualquer instituição seja ela escola propriamente dita ou não. Seria muito bom que todos os profissionais da educação tivessem a possibilidade de trabalhar numa instituição que promova ativamente a democracia e participação efetiva de todos os profissionais que nela se inserem, seja em menores ou maiores proporções, pois todos tem o direito de expressar a sua opinião, já que tem um objetivo comum: a melhoria da qualidade do ensino que está sendo oferecido aos educandos. Pena que para muitos educadores isto continua sendo uma utopia. A realidade da educação brasileira entristece a todos nós profissionais do ensino comprometidos com o futuro de crianças e jovens. Outra vertente que vale a pena evidenciar é a questão dos diretores de escolas que ao invés de serem eleitos pela comunidade educativa na qual se inserem acabam sendo frutos de uma indicação política, o que muitas vezes não evidencia o melhor para a evolução e crescimento da escola. Mas, mesmo diante desse quadro preocupante não podemos desistir...A educação tem jeito sim...E grande parte da solução está em nossas mãos...educadores!!!

Jamara Ragozo - 7º Período

Anônimo disse...

Observando a Gestão democrática hoje em dia, podemos ver que são poucas escolas que a têm, pois a falta de dedicação pelo trabalho em grupo tem se agravado, escolas que não trabalham com uma equipe coesa e nem se unem para discutirem melhores estratégias de se trabalhar com os alunos para melhores resultados na escola e dos alunos principalmente, isso com certeza aumentaria a aprendizagem dos alunos e o profissionalismo de cada um na escola.
Realmente tem sido uma utopia, pois grandes profissionais, digo até gestores têm esse entendimento e conhecimento de gestão democrática e não a coloca em prática, não tem sensibilidade pela educação, não reune os funcionários para mudar a " cara" da instituição e com isso vai se relevando e criando uma indisposição nos professores para o trabalho, nos alunos para estudarem e aprenderem e nos pais que acabam por reclamar e se desafazer da escola.
Quando as escolas tomarem atitudes de colocar em prática essa gestão com ceretza o trabalho vai progredir, a aprendizagem, a dedicação de todos e a escola vai ser bem vista pela sociedade.

Mayara Merlin ¨6º período

Anônimo disse...

Com base nas citações do texto e na visualização dos vídeos apresentados,posso relatar que essa gestão se mascara como sendo democrática e acaba não priorizando os princípios democráticos,ocasionando o aumento de produtividade,a massificação do indivíduo.A igualdade entre os participantes da gestão da escola é a condição mais importante para se pensar á possibilidade da participação e da democracia.Sem o mínimo de igualdade é impossível pensar a participação e a democracia em sua configuração prática.Poderemos tÊ-la no mero discurso ou na utopia,mas na prática só se tornará possível pela igualdade entre pessoas.É preciso pensar nas possibilidades de viabilizzar a democracia,pois esta poderá ser uma das melhores formas de governo se,e somente se,for constituída por uma sociedade de cidadãos.
A gestão democrática é fundamental para a definição de políticas educacionais que orientam a prática educativa,bem como revitaliza os processos de participação dos parâmetros definidos no "chão"da escola pública e é um canal no processo de democratização,na medida em que reúnem diretores,professores,funcinários,estudantes,pais e outros representantes da comunidade para discutir,definir e acompanhar o deenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico da escola.
A eleição para diretores pode ser um caminho para a implantação de uma gestão democrática na escola,mas não pode ser ,sozinha,indicador de que a gestão da escola é democrática.Portanto,o objetivo final da eleição para dirtores é a democratização da gestão educacional,onde todos os segmentos da comunidade escolar,devem estar envolvidos,participando das discurssÔes,exercendo o fazer político,efetivando assim,a possibilidade da democracia,cidadania,da construção coletiva da escola,pois os novos espaços e tempos permitem a organização coletiva dentro da nossa sociedade.A participação da comunidade escolar na escola é fundamental nas tomadas de decisÔes para a garantia de uma escola pública de qualidae.
Ass:Claudia Jaqueline Batista(Curso:pedagogia-7°período).

Paula Gama disse...

A GESTÃO DEMOCRÁTICA É SEM DÚVIDAS UM GRANDE DESAFIO E UMA ATITUDE ADOTADA POR POUCAS ESCOLAS, QUE ADOTAM MODELOS QUE NÃO CONDIZEM COM A REALIDADE DA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO, APRESENTANDO CARACTERÍSTICAS COMO CENTRALIDADE, AUTORITARISMO, FALTA DE PARTICIPAÇÃO, DIÁLOGO ENTRE OUTROS ASPECTOS.MUITAS VEZES A AUTORIDADE TORNA-SE VERTICAL, LOGO NÃO HÁ UM AMBIENTE DE INTERAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, ENFIM UMA GESTÃO REALMENTE PARTICIPATIVA QUE ESTABELEÇA PARCERIAS.
LIDERAR UMA EQUIPE, ESTÁ EM PROMOVER O CRESCIMENTO DE TODOS, PERMITINDO QUE ESTES CRESÇAM E SEJAM CO-AUTORES DE PROCESSO EDUCATIVO.
EM RELAÇÃO A ELEIÇÃO DOS DIRETORES, É INTERESSANTE QUANDO ESTE ACONTECE DE FORMA CORRETA, ELEGENDO FUTUROS DIRETORES QUE ACREDITAM E RECONHECEM A IMPORTANCIA DE LIDERAR COM COMPETÊNCIA E PROFISSIONALISMO, BUSCANDO O CRESCIMENTO DA ESCOLA COM A AJUDA E PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
Paula Gama- 7período

Anônimo disse...

É uma realidade que a maioria dos cursos de pedagogia tem como objetivo a formaçao docente de pedadgogas,que intuitamente acabam atuando na sala de aula ou em outros setores da escola.O Isecensa nos seus cursos diversos nos mostra outros caminhos a seguir...no curso de pedagogia o leque é de grande margem,onde podemos fazer uma opçao por atuar em outro ramo da pedagogia.Dentro das empresas o pedagogo pode trabalhar em projetos que propiciem aguçar o desenvolvimento das habilidades e potencialidades dos funcionarios,tratando-os como conjunto ou como ser individual.O profissional precisa ser ético,resiliente e capaz de perceber quando é preciso mudar.
Eu particulamente, gosto da sala de aula,mas sei que futuramente irei desejar atuar em outro setor,entao já fiz minha escolha,pedagogia hospitalar...muitas crianças ainda precisam de carinho e ensino, estarei pronta para tal função...será na hora certa e um grande desafio.Sei que posso contar com os profissionais habilitados do Isecensa na minha formal profissional.
Entendo que o papel do pedagogo nos espaços nao-escolar é de articulador e mediador da aprendizagem na organização,onde é preciso capacitar seus colaboradores de acordo com necessidade de seu meio.Com a globalização,tornou-se cada vez mais competitivo o mercado de trabalho,tendo que as organizações estar sempre atualizados e com uma nova visão para o mercado,pois quanto mais a sociedade se diversificam as funções mais se exige das pessoas versatilidade e adaptação para o novo.
O ser humano tem necessidade de mudanças,isso em toda sua vida...e mudar só depende de nós.
muitos beijinhos.
Lindinha/01/04/09.

Anônimo disse...

O gestor consiste no líder, é o profissional que vai harmonizar o grupo educativo, estabelecendo propostas e metas a serem cumpridas. Tendo como respaldo o diálogo, a participação dos membros da escola, a coletividade, o respeito e tendo um objetivo comum: o desenvolvimento dos educandos!!
A gestão democrática em muitas escolas consiste numa utopia, um sonho... Mas, a minha realidade felizmente é diferente! Mesmo com as mudanças políticas a minha diretora permaneceu no seu cargo, revelando então ser uma líder muito flexível, humana, com princípios morais, éticos e religiosos e que sabe valorizar o papel de cada um dentro da instituição, como ela mesmo diz "Eu já varri sala, fui secretária, professora e agora estou na direção".
A respeito da eleição de diretor seria um novo passo, em prol da qualificação profissional, da justiça e democracia.

Marbelly Ferreira - 7° Período.

Anônimo disse...

A palavra DEMOCRACIA vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. Pode estar no governo uma só pessoa, ou um grupo, e ainda tratar-se de uma democracia - desde que o poder, em última análise, seja do povo. O fundamental é que o povo escolha o indivíduo ou grupo que governa, e que controle como ele governa.
Uma gestão democrática seria nosso desejo porem vivemos uma inversão de posições envolvida por interesses particulares. O que vemos são gestores que até nos perguntam qual é nossa opinião de diversos assuntos, porem a prática é totalmente autoritária, assim faremos o que já tenha sido previamente definido.
Escola deve ser o espaço de descobrimento do saber e não apenas de reprodução do saber do outro
É necessário liberdade para a escolha de seus dirigentes, pois assim teremos uma continuidade da gestão transparente e efetiva.
Nos chama a atenção quando é perguntado: Qual seria o sucesso educacional?
E quais seriam essas repostas?
Financeiro, evasão escolar,aprovação automática!?
É, realmente precisamos mesmo de uma escola ou gestão democrática e não apenas discursiva!

Reginaldo Ferreira 8º Período

Anônimo disse...

Estabelecendo uma relação com tudo que foi estudado sobre gestão em sala de aula e esse texto e vídeo, percebo que a gestão escolar é um caminho bastante coplexo, pois um gestor deve constantemente está refletindo sobtre seus atos e decisões para que não confunda sua autoridade com autoritarismo, e esse é um dos maiores problemas que encontramos nas escolas, dificultando o acontecimento de uma gestão democrática, pois somente o gestor tem o poder de desisão sem se importar com a opinião de outros que também fazem parte do grupo escolar.
Acredito que a votação ainda seja a melhor forma de se escolher um diretor, porém é necessário que todos escolham realmente pela competência que a pessoa tem em assumir esse cargo e não por pressão ou conchavo.

(Elielze Gomes, 7º período)

Anônimo disse...

No meu ponto de vista acredito que a Gestão Democrática, é uma utopia, pois sabemos que em muitas escolas a figura do líder é centrada, assim, não há uma participação de cada membro escolar.
Os diretores têm uma visão particularizada no que diz respeito a administração escolar, não deixando os demais profissionais a par dos assuntos cotidianos da escola. É importante dizer que as eleições realizadas para eleger os líderes de uma escola, seja em comum acordo, ou seja, que todos participem democraticamente da escolha deste.
Isa Carla (7ºp)

Anônimo disse...

Infelizmente sabemos que a gestão democrática ainda não é realidade em todas as escolas e muitos gestores não sabem trabalhar com a coletividade, o trabalho em equipe, enfim, ao contrário, só agem de forma a fazer tudo por si mesmo e muitas vezes, sem a participação de ninguém. Sabemos que as tendências atuais do Século XXI exigem a cooperação de todos para realmente mudar a realidade educacional do nosso país, assim a possibilidade de traçar os objetivos se torna mais fácil. Sou a favor da eleição de diretores. Acredito que assim poderemos realmente ter na direção pessoas capacitadas para exercer uma função de qualidade para atingir o sucesso da escola.
Gislaine - 7º Período

Anônimo disse...

Com base nas citações do texto e na visualização dos vídeos apresentados infelismente podemos dizer que ainda a gestão democrática é uma utopia porque se diz em uma escola democrática mas na prática naõ vivemos,pois em muitas escolas os gestores não faz de sua equipe um grupo participativos.
É relevante ressaltar para que alcance a gestão democrática tão desejada nas escolas,é preciso que se faça um resgate na trajetória histórica da busca democrática e da formação do gestor considerando momento social, político,cultural e econômico vivido pela educação.Desta forma,a questão sobre a gestão escolar nos faz primeiramente analisar o que vem a ser administração no sentido amplo escolar,pois a visão que o gestor tem sobre sua função é fundamental para que seu desempenho.
É´fundamental dizer que falar em gestão democrática é acreditar em uma educação com relevância social e logo,em uma escola construída a partir da ação coletiva.Assim, se o propósito é formar cidadãos honestos e responsáveis,a gestão democrática é´a política,mas necessária para qualquer administrador escolar.A partir dessa administração será possível desenvolvrr e vivenciar a democrácia no dia-a-dia da escola e levá-la consolidar a participação entre toda a comunidade.
Enfim a gestãõ democrática é´um caminhar,ou seja,estar só é possível em que formos experimentando-a
PARO (2006)

ALESSANDRA GONÇALVES 7 PERÍODO.

Anônimo disse...

Com base nas citações do texto e na visualização dos vídeos apresentados infelismente podemos dizer que ainda a gestão democrática é uma utopia porque se diz em uma escola democrática mas na prática naõ vivemos,pois em muitas escolas os gestores não faz de sua equipe um grupo participativos.
É relevante ressaltar para que alcance a gestão democrática tão desejada nas escolas,é preciso que se faça um resgate na trajetória histórica da busca democrática e da formação do gestor considerando momento social, político,cultural e econômico vivido pela educação.Desta forma,a questão sobre a gestão escolar nos faz primeiramente analisar o que vem a ser administração no sentido amplo escolar,pois a visão que o gestor tem sobre sua função é fundamental para que seu desempenho.
É´fundamental dizer que falar em gestão democrática é acreditar em uma educação com relevância social e logo,em uma escola construída a partir da ação coletiva.Assim, se o propósito é formar cidadãos honestos e responsáveis,a gestão democrática é´a política,mas necessária para qualquer administrador escolar.A partir dessa administração será possível desenvolvrr e vivenciar a democrácia no dia-a-dia da escola e levá-la consolidar a participação entre toda a comunidade.
Enfim a gestãõ democrática é´um caminhar,ou seja,estar só é possível em que formos experimentando-a
PARO (2006)

ALESSANDRA GONÇALVES 7 PERÍODO.

Viviane Dias disse...

Diante desse texto, do video e de tudo que já discutimos sobre o assunto declaro que a gestão democrática é um processo.Como vimos naquela pesquisa que fizemos no ano passado, muitos gestores se dizem democráticos na teoria, porém é difícil tal prática.Muitas vezes é a falta de comodismo de mudar, outras já está enraizado na estrutura da escola e a mudança e
é bem lenta.
Não podemos dizer que é utopia, porém devemos fazer uma grande caminhada para ser realidade.
A escola ainda reproduz modelos, as decisões ainda não são tomadas conjuntamente como diz o texto.
Às vezes o professor quer mudar mas encontra barreiras como ressaltou o vídeo.
A escola precisa ser menos burocrática, visar mais a realidade do aluno e ser pólo de democracia pois é ela o primeiro exemplo para a sociedade democrática que tanto desejamos.
Quanto à eleiçao de diretores penso que poderia ser eficaz desde que houvesse uma mudança de mentalidade, pois democracia é uma postura.
Viviane 7° Período

Anônimo disse...

Utopia. Mais nem que seja a um futur bem distante ainda conseguiremos alcançar a escola democrática, onde os gestore perceberão que só trabalhando em uma ação conjunta seremos c´pazes de chegar ao suceeso.
Temos que entender e mudar o criterio de direcionamento da escolas, mudnado as indicações políticas partidaria, para um escolha popolar onde a comunidade tenha participaç~nesta escolha..

Anônimo disse...

Gestão democrática muita teoria e pouca ação, nos deparamos hoje com um sistema educacional totalmente maquiado em que as verdadeiras verdades edcacionais são camufladas diante desta situação, reafirmo que a nova visão de gestão ainda não passa de um simples sonho. Em que o gestor embora tente inserir essa proposta ao seu grupo, se depara com muitas barreiras e uma delas e o de se esquecer de que um líder não deve ser hierarquico e sim promover uma gestão que envolva a toda a equipe fornecendo ao aluno um ensino voltado para sua realidade.
Elaine Cristina da Silva cruz 6°P

Gisele disse...

A partir de tudo que já estudamos, realização dos estágios, etc, penso que gestão democrática ainda é um processo no qual estamos caminhando.Não digo ser utópica, poderemos atingir e devemos acreditar.Mas vemos que na teoria muitos gestores se dizem democráticos e na prática se fazem autoritários.
Quanto à eleição de diretores acredito que poderá mudar a realidade se tivermos menos corrupção.Pois no quadro que estamos não garantimos a validade de uma eleição.
Gisele 7° Período

Daniele dos Santos disse...

Vejo a questão de democracia como utopia realizável por tudo que já estudamos e presenciamos na prática.
Ser democrático requer uma mudança de mentalidade ainda precisa na nossa cultur de gestão.É mais do que teoria.
Quanto à eleição de gestores depende de quais gestores estarão no cenário.Não adianta nada uma eleição democrática e uma prática oposta.
Daniele dos Santos 7° Período

Anônimo disse...

Lilina, eu já enviei um comentário sobre esse assunto, mas acho que fiz algo errado. Dessa forma novomente venho a dizer que infelizmente a gestão democrática em nosso país, ainda é um sonho, pois concordo com as palavras de Guiomar Mello quando diz," Uma escola democrática é, para mim, aquela comprometida com as aspirações da grande maioria de constucão de uma sociedade mais justa".
Atavés dessas palavras comprendde-se que uma gestão democrática vai além dos muros da escola, envolvendo toda a sociedade em parceiria que luta pela cidadania, pela justiça e o responsabilidade na busca por um mundo melhor.
Marenilse Regina 7ºperíodo.

Débora disse...

Penso que uma gestão democrática caracteriza-se pela participação de todos envolvidos no processo ensino-aprendizagem.Há necessidade de se ouvir todas as vertentes de pensamentos e ter espírito público voltado para uma educação de qualidade. Sabemos que a gestão democrática ainda não é uma realidade em muitas unidades de ensino e que se trata de algo relativamente complexo, porém, não devemos considerá-la uma utopia, pois ela depende apenas da boa vontade e interesse daqueles que estão envolvidos de qualquer forma com a educação neste país. Sou a favor da eleição de diretores, desde que participem da mesma pessoas capacitadas e verdadeiramente comprometidas com o sucesso da comunidade escolar.
Débora regina
7º Período

Lilian Côrtes disse...

Acredito que gestão democrática é um grande processo que estamos conquistando aos poucos e com muita dificuldade pois não é fácil mudar a cultura escolar repentinamente.
Muitas vezes o gestor se diz democrático mas se defronta com várias atitudes contrárias.
Quanto à eleição de diretores acho um pouco complicado em nossa realidade e acredito que não é um fator decisivo na democracia.
Lilian Côrtes 7° Período

Izilda disse...

Olá, gostaria de poder obter o vídeo p/passar aos colegas e discutir a questão. É possível?
Izilda