A sociedade atual apresenta um ritmo acelerado e uma crescente onda de conflitos deixando as pessoas cada vez mais inseguras, isoladas e individualistas. É neste âmbito que o papel do educador se torna cada vez mais importante, tendo como tarefa principal resgatar o elo de ligação entre as pessoas. Sob este assunto cabe-nos relatar uma parábola sobre as pontes...
Pela ponte passam pessoas boas, como também ladrões, assassinos, gente perversa e louca. A todos a ponte permite atravessar, sem pedir nada em troca, sem selecionar. Há quem reclame “que ponte ruim, que ponte mal feita, difícil de passar”, vão reclamando, batendo os pés, dando chutes, e pode haver até aqueles que queiram destruir a ponte. Poucos atravessam com gratidão dizendo "Obrigada" ou "Graças a você pude atravessar". Seja qual for a maneira que atravessem, a todos a ponte permite passar sem fazer discriminação.
Certo dia ocorreu-me que ser educador é ser ponte, mas também penso que ser apenas uma ponte não é suficiente no mundo atual... como educadores precisamos fazer com que os nossos alunos percebam a Outra Margem, e para isso é necessário atravessá-la.Talvez sejam muitos os que não saibam que há uma Outra Margem. É preciso despertar neles o desejo de alcançá-la. Se querem sucesso precisamos fazê-los vislumbrá-lo e assim incentivá-los a fazer a travessia, se querem relacionamento, fazê-los ir busca do mesmo, até perceberem que a travessia da ponte faz parte do universo maravilhoso que é viver. Para isso é preciso ter sabedoria, olhar mais longe com o coração e a razão articuladas, ser capaz de se despir do hábito monástico, sujar as mãos com a terra, estar entre todos, chorar, rir juntos, até fazê-los perceber o Verdadeiro Caminho e puxá-los para o outro lado da ponte.
A metáfora do educador como ponte, nos remete a pensar sobre o verdadeiro sentido da educação, pois esta é um processo que acontece a longo prazo e na qual precisamos trabalhar muito para tempos depois admirarmos a beleza da obra. Basta pensar que para construir um muro não precisamos de muito tempo, nem de muito conhecimento técnico, mas para construir uma ponte precisamos estudar detadalhadamente a situação e geralmente demora mais do que o tempo de construção de um muro. Um muro pode ser construido a partir de uma palavra, um ato não pensado ou outras coisas pequenas, que podem magoar uma outra pessoa. Todavia uma ponte demora mais tempo, é mais difícil, trabalhosa! A mesma gera a união, muito melhor do que a divisão trazida pelos muros.Assim é o ato de educar!
Nesta perspectiva, enquanto educadores é fundamental respeitar o processo de cada ser, pois desconhecemos o propósito e a programação de cada jornada, mas isto não nos impede de dizer que “para se chegar ao autoconhecimento é preciso atravessar a ponte do conhecimento e seguir em frente!” Ser educador é ser caminho, é ser ponte, porque se as pontes existem é porque existe um propósito, um ideal que se concretiza quando atravessamos e alcançamos o outro lado.
Aí está o papel do educador-ponte ajudar o homem a desenvolver a si mesmo, a moldar sua ação e erigir seu edifício intelecto-moral. O educador-ponte transpira saber e deixa ao aprendiz o papel de escolher, traçar e construir a sua própria trajetória na travessia da ponte. É na modéstia do seu propósito que o educador tem a nobreza da sua missão.
Amigo educador, ensinar é uma arte particular, que exige vocações muito particulares; exige qualidades morais que não são dadas a todos os homens, tais como sabedoria, firmeza, paciência, vontade e força para dominar as próprias paixões; exige profundo conhecimento do coração e da psicologia do ser humano, além do conhecimento dos meios mais apropriados para desenvolver no aluno as faculdades físicas, intelectuais e morais necessárias ao seu crescimento. A educação é uma arte que precisa ser estudada, do que resulta que o professor é, ele próprio, um eterno aprendiz.
Ser um educador-ponte é ensinar aos seus alunos a quebrar as barreiras que prendem o coração.É inspirar forças para recomeçar e seguir o caminho escolhido. É ajudar a enfrentar o medo e crescer através do já vivido. É suscitar o sonho de um mundo novo apesar do já sofrido. É oportunizar o vôo ao encontro do outro. É ensinar a ser livre e deixar ser livre... É encorajar a invocar a essência interior, e aprender a ser como fênix que renasce das cinzas.
Caminhando pela vida, olhando a paisagem que nos cerca, descobrimos que tivemos e temos educadores que são pontes maravilhosas, consistentes e que nos inspiram a ser pontes também. Entre eles, podemos destacar Jesus que em certa ocasião disse “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei”. Que ponte magnífica! Quem se dirigiria assim aos que, na escala social, eram quase semelhantes a zero? Só Jesus. Pois sabia que – através da ponte do seu amor – poderia lhes assegurar um novo destino, um novo horizonte de vida. Sejamos como Jesus, educadores que têm a capacidade para se aproximar de outras e regar com seu amor as dores e amarguras das existências alheias. Caro amigo educador, companheiro de viagem, caçador de si, temos que oportunizar aos nossos alunos e a nós mesmos a fazer cotidianamente a travessia. Por isso, nunca desista ... seja ponte sempre encorajando os outros a vencer o medo do desconhecido!
Pela ponte passam pessoas boas, como também ladrões, assassinos, gente perversa e louca. A todos a ponte permite atravessar, sem pedir nada em troca, sem selecionar. Há quem reclame “que ponte ruim, que ponte mal feita, difícil de passar”, vão reclamando, batendo os pés, dando chutes, e pode haver até aqueles que queiram destruir a ponte. Poucos atravessam com gratidão dizendo "Obrigada" ou "Graças a você pude atravessar". Seja qual for a maneira que atravessem, a todos a ponte permite passar sem fazer discriminação.
Certo dia ocorreu-me que ser educador é ser ponte, mas também penso que ser apenas uma ponte não é suficiente no mundo atual... como educadores precisamos fazer com que os nossos alunos percebam a Outra Margem, e para isso é necessário atravessá-la.Talvez sejam muitos os que não saibam que há uma Outra Margem. É preciso despertar neles o desejo de alcançá-la. Se querem sucesso precisamos fazê-los vislumbrá-lo e assim incentivá-los a fazer a travessia, se querem relacionamento, fazê-los ir busca do mesmo, até perceberem que a travessia da ponte faz parte do universo maravilhoso que é viver. Para isso é preciso ter sabedoria, olhar mais longe com o coração e a razão articuladas, ser capaz de se despir do hábito monástico, sujar as mãos com a terra, estar entre todos, chorar, rir juntos, até fazê-los perceber o Verdadeiro Caminho e puxá-los para o outro lado da ponte.
A metáfora do educador como ponte, nos remete a pensar sobre o verdadeiro sentido da educação, pois esta é um processo que acontece a longo prazo e na qual precisamos trabalhar muito para tempos depois admirarmos a beleza da obra. Basta pensar que para construir um muro não precisamos de muito tempo, nem de muito conhecimento técnico, mas para construir uma ponte precisamos estudar detadalhadamente a situação e geralmente demora mais do que o tempo de construção de um muro. Um muro pode ser construido a partir de uma palavra, um ato não pensado ou outras coisas pequenas, que podem magoar uma outra pessoa. Todavia uma ponte demora mais tempo, é mais difícil, trabalhosa! A mesma gera a união, muito melhor do que a divisão trazida pelos muros.Assim é o ato de educar!
Nesta perspectiva, enquanto educadores é fundamental respeitar o processo de cada ser, pois desconhecemos o propósito e a programação de cada jornada, mas isto não nos impede de dizer que “para se chegar ao autoconhecimento é preciso atravessar a ponte do conhecimento e seguir em frente!” Ser educador é ser caminho, é ser ponte, porque se as pontes existem é porque existe um propósito, um ideal que se concretiza quando atravessamos e alcançamos o outro lado.
Aí está o papel do educador-ponte ajudar o homem a desenvolver a si mesmo, a moldar sua ação e erigir seu edifício intelecto-moral. O educador-ponte transpira saber e deixa ao aprendiz o papel de escolher, traçar e construir a sua própria trajetória na travessia da ponte. É na modéstia do seu propósito que o educador tem a nobreza da sua missão.
Amigo educador, ensinar é uma arte particular, que exige vocações muito particulares; exige qualidades morais que não são dadas a todos os homens, tais como sabedoria, firmeza, paciência, vontade e força para dominar as próprias paixões; exige profundo conhecimento do coração e da psicologia do ser humano, além do conhecimento dos meios mais apropriados para desenvolver no aluno as faculdades físicas, intelectuais e morais necessárias ao seu crescimento. A educação é uma arte que precisa ser estudada, do que resulta que o professor é, ele próprio, um eterno aprendiz.
Ser um educador-ponte é ensinar aos seus alunos a quebrar as barreiras que prendem o coração.É inspirar forças para recomeçar e seguir o caminho escolhido. É ajudar a enfrentar o medo e crescer através do já vivido. É suscitar o sonho de um mundo novo apesar do já sofrido. É oportunizar o vôo ao encontro do outro. É ensinar a ser livre e deixar ser livre... É encorajar a invocar a essência interior, e aprender a ser como fênix que renasce das cinzas.
Caminhando pela vida, olhando a paisagem que nos cerca, descobrimos que tivemos e temos educadores que são pontes maravilhosas, consistentes e que nos inspiram a ser pontes também. Entre eles, podemos destacar Jesus que em certa ocasião disse “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei”. Que ponte magnífica! Quem se dirigiria assim aos que, na escala social, eram quase semelhantes a zero? Só Jesus. Pois sabia que – através da ponte do seu amor – poderia lhes assegurar um novo destino, um novo horizonte de vida. Sejamos como Jesus, educadores que têm a capacidade para se aproximar de outras e regar com seu amor as dores e amarguras das existências alheias. Caro amigo educador, companheiro de viagem, caçador de si, temos que oportunizar aos nossos alunos e a nós mesmos a fazer cotidianamente a travessia. Por isso, nunca desista ... seja ponte sempre encorajando os outros a vencer o medo do desconhecido!
3 comentários:
Tenho a convicção que construimos pontes apartir do momento que queremos o bem das pessoas!!! E contruimos mts esperanças na vida de nossos educandos.
nunca tive dúvida que o curso de padagogia empresarial do ISECENSA seria um sucesso, até porque tem voce Liliana á frente deste trabalho maravilhoso. Parabens!
Estaremos sempre juntas para aumentar ainda mais o sucesso de noosa instituição em busca de novos horiz\ontes.
Rita
de Cassia Alvarenga 7 período Pedagogia
Puxa que trabalho maravilhoso!
Acertei em cheio quando escolhi pedagogia empresarial.
Liliana parabéns pelo trabalho, e parabens tambem ao ISECENSA pela iniciativa maravilhosa
.Rita de cassia Alvarenga curso de pedagogia 7 periodo
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